O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prestes a embarcar em uma jornada para fortalecer as relações e parcerias entre o Brasil e países africanos.
Além de participar da cúpula do BRICS na África do Sul, o presidente e sua comitiva visitarão Angola e São Tomé e Príncipe, com o objetivo de reativar laços colaborativos com nações do continente africano.
O foco dessa jornada diplomática é revitalizar a cooperação, intercâmbio e parcerias entre o Brasil e as nações africanas. O encontro recente entre Lula e o embaixador da República de Angola, Manuel Eduardo dos Santos da Silva Bravo, foi um sinal claro desse propósito. “Vamos retomar a parceria, intercâmbio e cooperação entre o Brasil e os países africanos”, enfatizou Lula, ressaltando a intenção de fortalecer os laços bilaterais.
A 15ª Cúpula dos Chefes de Estado do BRICS, que acontecerá entre os dias 22 e 24 de agosto, é um dos destaques da agenda de Lula. Este encontro presencial marca um marco, uma vez que será a primeira reunião do grupo desde o início da pandemia de COVID-19. Além de discutir a expansão do BRICS, a cúpula também abordará o uso de moedas locais em transações comerciais.
O presidente Lula também fará um importante deslocamento para a capital de Angola, Luanda. Sua visita ao presidente João Lourenço destaca a cooperação bilateral e o fortalecimento das relações históricas entre os dois países. Questões de interesse mútuo, como agricultura, processamento de dados, saúde e educação, serão abordadas, incluindo a participação de cerca de 60 empresários brasileiros em um evento empresarial.
O compromisso com a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) também é um dos destaques da agenda de Lula. Participando da 14ª Conferência de Chefes de Estado, ele reforçará os laços com nações que compartilham a língua portuguesa. A presença de Lula nesse encontro destaca o compromisso contínuo do Brasil com a cooperação e diálogo entre nações que compartilham essa conexão linguística.
A viagem de Lula não é apenas um passo diplomático importante, mas também uma oportunidade de renovar a parceria do Brasil com países africanos e membros da CPLP. O desejo de estabelecer laços mais profundos e duradouros é evidente, enquanto o presidente se empenha em construir um ambiente de colaboração e entendimento mútuo entre nações.