Marina Silva rebateu as declarações de Sérgio Camargo, que a excluiu da lista de personalidades da Fundação Palmares sob o argumento de que ela se declara negra “por conveniência”.
“A gente tem que encarar isso com a altivez de quem sabe que a história não é feita por aqueles que têm uma visão autoritária e que eventualmente estão no poder. A história é feita por aqueles que persistem na democracia e nos valores da civilização”, disse a ex-senadora.
Conforme noticiou o Conexão Política, Camargo disse que assim como Marina Silva, Jean Wyllys, David Miranda e Preta Gil são negros “por conveniência”.
Segundo Marina, a exclusão teve ligação total com as causas defendidas por essas pessoas.
“Todas as pessoas que foram excluídas com certeza não foram excluídas por serem irrelevantes, mas exatamente pela importância das causas que defendiam.”
E acrescentou:
“Aqueles que são contrários a tudo que é defesa dos direitos humanos, do meio ambiente, do combate às formas preconceituosas de lidar com o diferente, acabam tentando não ir para o debate, mas para tentar eliminar, ocultar”.
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