PF suspeita que veículo possa ter sido usado para ocultar provas relacionadas à operação em Angra dos Reis.
A Polícia Federal está investigando o misterioso sumiço de um jetski que teria sido utilizado pela família Bolsonaro durante a operação realizada na última segunda-feira (29), em Angra dos Reis, no litoral do Rio de Janeiro. As autoridades suspeitam que o veículo tenha sido empregado para transportar e ocultar possíveis provas contra o vereador Carlos Bolsonaro, alvo da operação.
Segundo informações reveladas pelo portal “Metrópoles”, a PF está averiguando a possibilidade de o jetski ter sido levado a propriedades de conhecidos da família na região para esconder materiais suspeitos enquanto os agentes cumpriam o mandado de busca e apreensão.
No dia da operação, o ex-presidente Jair Bolsonaro e os filhos Flávio, Carlos e Eduardo estavam juntos, saindo de casa por volta de 6h30. Os agentes da PF chegaram ao local aproximadamente duas horas depois. Durante a operação, o jetski teria desaparecido.
O deputado Eduardo Bolsonaro foi o primeiro a retornar de uma suposta pescaria por volta das 9h30, enquanto Carlos chegou acompanhado do ex-presidente às 11h. O senador Flávio Bolsonaro, por sua vez, não retornou da atividade de pesca.
A defesa da família Bolsonaro, representada pelo advogado Fábio Wajngarten, alega que a família saiu de casa para pescar antes das 6h.
A operação de segunda-feira é um desdobramento das investigações sobre uma “Abin paralela”, uma estrutura supostamente montada pelo ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência, Alexandre Ramagem (PL-RJ), durante seu período à frente do órgão entre 2019 e 2022. Há suspeitas de que Carlos Bolsonaro faça parte do núcleo político desse esquema.
Polícia Federal Investiga
Até o momento, a PF continua investigando o desaparecimento do jetski e sua possível relação com a operação em Angra dos Reis.
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