Prefeito também não descartou possibilidade de medidas ainda mais duras em alguns bairros da capital
Em coletiva realizada nesta sexta-feira (31), o prefeito ACM Neto comentou sobre o bairro de Pernambués, que hoje lidera no ranking de locais de Salvador com maior número de casos de infectados pela Covid-19. Diante do grande número, o prefeito não descartou a volta das medidas restritivas pela terceira vez.
“De um lado, a gente tem um quadro geral melhor na cidade mas, infelizmente, de outro, nós enxergamos situações muito preocupantes que estão acontecendo em alguns bairros”, disse.
Na mesma coletiva, o prefeito afirmou que os soteropolitanos estão em um momento mais tranquilizador, graças à menor taxa de ocupação de leitos de UTI desde maio e da diminuição da quantidade de óbitos pelo novo coronavírus, porém, o número de casos em Pernambués e Nordeste de Amaralina só aumentam. Questionado sobre essa situação, Neto deixou claro que o número de casos nesses bairros sofre aumento há muito tempo e que, apesar das medidas restritivas realizadas pela prefeitura, parte da população não colabora para uma melhora.
“Estava vendo os números ontem, hoje o bairro que lidera o número de casos chama-se Pernambués (…) Se eu pego apenas dos últimos sete dias, sabe qual o bairro que lidera? Pernambués, e nós já fechamos duas vezes o bairro. Nós estivemos lá, passamos 15 dias, tivemos uma segunda etapa, passamos mais 15 dias, ficamos um mês. O Nordeste de Amaralina, estou procupado, porque todo dia que a gente faz o teste no Nordeste de Amaralina não teve um dia ainda que desse menos de 30% de casos positivos”, afirmou.
“Talvez a gente tenha que voltar pela tercira vez em Pernambués em função dos números, e aí fica uma lição, que não adianta o poder público fazer só a parte dele, não adianta apenas a gente fechar o comércio (…) não adianta porque se as pessoas continuam na rua fazendo aglomeração, a contaminação vai continuar acontecendo, não tem jeito, e aí isso reforça o papel e a postura de cada um”, continou o prefeito.
ACM ainda disse que, se alguma região da cidade apresentar um número maior que o de outros bairros, não irá descartar a possibilidade de tomar medidas ainda mais duras e mais restritivas, além de, possivelmente, voltar pela terceira vez a alguns bairros da capital baiana.
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