Posição do governo brasileiro gera debate em meio ao conflito na região
O governo brasileiro emitiu uma condenação aos recentes ataques terroristas ocorridos em Israel, mas evitou fazer uma citação direta ao grupo Hamas, que reivindicou a responsabilidade pelos bombardeios. Esta posição está gerando debate e controvérsias tanto entre grupos de direita quanto de esquerda.
Fontes do Itamaraty informaram à NoticiaTem que a intenção por trás dessa escolha é evitar dar publicidade a grupos terroristas, e que essa postura tem sido adotada em outros conflitos internacionais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva utilizou suas redes sociais para expressar sua consternação pelos ataques terroristas em Israel, que causaram numerosas vítimas civis. Ele declarou: “Fiquei chocado com os ataques terroristas realizados hoje contra civis em Israel. Ao expressar minhas condolências aos familiares das vítimas, reafirmo meu repúdio ao terrorismo em qualquer de suas formas.”
É importante notar que tanto o presidente quanto a nota oficial do Itamaraty não fazem menção direta ao Hamas. Essa ausência de menção está gerando controvérsia, especialmente entre grupos políticos de direita e esquerda.
Nos Estados Unidos, o presidente Joe Biden adotou uma abordagem diferente e responsabilizou diretamente o Hamas pelos ataques. Em um comunicado, Biden afirmou: “Os Estados Unidos inequivocamente condenam esse ataque contra Israel promovido pelos terroristas do Hamas em Gaza.”
A questão da menção ou não do Hamas nas condenações oficiais é um reflexo das complexas dinâmicas políticas e diplomáticas que envolvem o conflito na região. O governo brasileiro segue sua posição de condenar atos terroristas, mas opta por não fazer uma menção direta ao grupo responsável, enquanto a controvérsia em torno dessa escolha continua a crescer.