Embora a Prefeitura de Salvador tenha assumido a gestão da concessionária de ônibus CSN, o prefeito ACM Neto (DEM) decidiu esclarecer que a situação é temporária.
A intervenção foi definida em edição extra do Diário Oficial do Município (DOM) e começa a valer a partir desta segunda-feira (22), com prazo de 180 dias.
Como interventor, a prefeitura instituiu o presidente da Agência Reguladora e Fiscalizadora dos Serviços Públicos de Salvador (Arsal), Almir Melo, que será responsável por destituir os atuais dirigentes e nomear uma nova equipe para administrar a concessionária.
“É claro que a prefeitura não quer ter empresa de ônibus. Nós só estamos fazendo a intervenção porque ia parar”, frisou o prefeito durante coletiva virtual nesta manhã.
De acordo com Neto, o secretário de Mobilidade, Fábio Mota, o informou que os rodoviários ameaçavam paralisar as atividades porque a empresa não estava pagando o ticket alimentação e atrasava o pagamento do salário.
Além disso, a CSN apresentou problemas para cumprir o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), firmado com a gestão municipal. O documento previa a entrega de 51 novos ônibus com ar-condicionado até 31 de dezembro do ano passado, mas isso só feito na última semana (veja aqui).
‘Claro que a prefeitura não quer ter empresa de ônibus’ ressalta Neto após assumir CSN
“Não teve outro jeito”, resumiu o prefeito diante dessa situação. “Nós estamos conversando com as outras bacias e eu me comprometi e quero fazer novamente aqui [o compromisso]: nós vamos preservar os empregos”, ressaltou. De acordo com ele, há cerca de quatro mil funcionários na concessionária.
A CSN é a empresa dos ônibus azuis, que circulam na Estação Mussurunga e na orla da capital baiana.
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