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Dados fortes nos EUA dão tração à alta adicional de juros, diz economista

 

Anúncio nesta sexta (26) da inflação de gastos com consumo pessoal é ponto importante para o Fed sobre decisões futuras sobre juros

Um dos indicadores mais importantes monitorados pelo Federal Reserve (Fed) para definir sua política monetária sai nesta sexta (26). É o índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE, da sigla em inglês).

Ele é, junto com o índice de preço ao consumidor (CPI, da sigla em inglês), um indicador muito relevante para avaliar a variação de preços nos Estados Unidos, explicou Francisco Nobre, economista da XP, que participou nesta manhã do Morning Call da XP.

“No contexto atual, é importante entender a diferença desses dois índices porque ultimamente tem se visto certa divergência do que os números estão falando”, afirmou.

Reaceleração significativa

“Nos últimos tempos, houve uma reaceleração muito significativa no CPI, com o dado vindo bastante pressionado, principalmente na categoria de serviços”, afirmou.

“Quando a gente olha o PCE, a gente também vê reaceleração, mas não é tão forte”, complementou.

O CPI de março, o último dado do índice, avançou 0,40%, acima das expectativas de 0,30%. A XP projeta um PCE de março, que sai nesta sexta (26), de 0,29%.

Ele explica que historicamente o CPI tende a rodar mais alto que o PCE.

Desinflação distante

“A conclusão é que essa reaceleração que está se vendo nos Estados Unidos, muito significativa vista no CPI, que chegou a bater 8% na métrica de serviços, no PCE está em torno de 4% (no mesmo item)”, comentou.

“Mas, a verdade é que os dados têm vindo muito pressionados e a tendência é da inflação medida pela PCE continuar elevada por mais tempo e a desinflação tendendo a demorar mais (a acontecer)”, complementou.

“As expectativas do número que vai ser divulgado amanhã ainda apontam um resultado elevado”, afirmou no programa Morning Call.

Longe da meta inflacionária

Nobre explicou ainda que os índices inflacionários têm dado praticamente o dobro do resultado do que deveriam ser para convergir a inflação para a meta nos EUA, que é de 2%.

“Se os números continuarem vindo muito fortes de inflação e crescimento, a probabilidade de uma alta adicional de juros começa a ganhar tração”, disse.

Francisco Nobre afirmou que esse cenário geral se traduz em juros altos por mais tempo.

“Quando se olha para o Brasil, tende a ser negativo. Se os juros ficarem mais altos por lá por mais tempo, isso tende a pressionar o câmbio aqui, trazendo um problema para a inflação e para o Banco Central, que está nesse momento cortando juros”, complementou.

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