A apresentadora Mônica Waldvogel, do programa Em Ponto, na GloboNews, prestou esclarecimentos durante um dos jornalísticos desta semana após receber uma grande quantidade de críticas por associar o Partido dos Trabalhadores (PT) ao grupo Hamas.
Waldvogel explicou que sua referência estava relacionada a um manifesto assinado por políticos do PT que condenavam a classificação do movimento islamista palestino como “terrorista” pelo Reino Unido. Ela destacou o papel do Reino Unido na colonização da Palestina no início do século 20.
A polêmica levou a própria Globo a divulgar um comunicado enfatizando o manifesto de 2021, assinado por membros do PT, que defendia o Hamas como uma força de resistência a Israel. Mônica Waldvogel aproveitou a oportunidade para fazer um esclarecimento em seu programa:
“Eu queria aproveitar esse momento para fazer um esclarecimento sobre um termo quando comentei a omissão do nome do Hamas na nota oficial do Governo Brasileiro, que condenou os ataques terroristas em Israel. Eu disse que era sensível porque parte do PT tem ligação com o Hamas, mas mais preciso seria dizer que parte do PT apoia ou tem simpatia pelo Hamas, como já explicitou em algumas oportunidades.”
Ela continuou explicando que, em 2021, 20 parlamentares do PT assinaram um manifesto condenando a classificação do Hamas como organização terrorista, e a íntegra dos nomes dos deputados que assinaram o manifesto pode ser encontrada na página do G1.
A jornalista reforçou que, oficialmente, nunca houve ligações diretas entre o PT e o Hamas e afirmou que havia conversado com um assessor da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para esclarecer esse ponto. O esclarecimento buscou dissipar mal-entendidos e garantir uma compreensão precisa do relacionamento entre o PT e o Hamas.