Segundo promotora de Justiça, Lívia Vaz, isolamento social e dificuldade de acesso aos poderes públicos contribuíram para subnotificar casos.
Segundo dados da Sepromi, foram registrados 29 casos de intolerância religiosa no estado em 2020, enquanto em 2018 foram 47 e em 2019 foram 49.
Nesta quinta-feira (21), quando se comemora o Dia de Combate à Intolerância Religiosa, Lívia Vaz, que atua na Promotoria de Justiça de Combate ao Racismo e coordena o Grupo de Atuação Especial de Proteção dos Direitos Humanos e Combate à Discriminação do MP-BA (GEDHDIS), afirma que o isolamento social e restrições de cerimônias religiosas têm colaborado para a diminuição dos casos.
“Temos uma leitura de que se deve ao isolamento social, a uma dificuldade das pessoas em se locomover, de acessar os poderes públicos. Então, certamente há uma subnotificação”, explica.
A promotora explicou ainda que a forma como as denúncias chegam à Sepromi também contribui para uma subnotificação de casos de intolerância religiosa registrados pelo órgão. Isso porque a secretaria só contabiliza os casos que chegam diretamente através dos canais de denúncia deles, enquanto o MP-BA recebe dados da própria Sepromi, das delegacias e dos que chegam diretamente ao MP.
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