Novo pontífice segue tradição da Igreja Católica e não receberá salário; despesas são custeadas integralmente pelo Vaticano
Leão XIV é eleito como novo líder da Igreja Católica
Na quinta-feira (8), o cardeal norte-americano Roberto Prevost foi escolhido como o novo papa da Igreja Católica, adotando o nome Leão XIV. Com sua eleição, ele passa a comandar não apenas a fé de mais de 1,3 bilhão de católicos, mas também a estrutura política e administrativa do Vaticano, um Estado soberano.
Papa tem salário? A resposta surpreende
Diferente do que acontece com outros chefes de Estado, o papa não recebe um salário fixo. Essa prática segue uma tradição de humildade e simplicidade, mantida por sucessivos pontífices, e foi confirmada publicamente diversas vezes.
No documentário “Amém: Perguntando ao Papa”, lançado em 2023, o então papa Francisco revelou que nunca teve um salário. “Quando preciso de dinheiro para comprar sapatos ou algo assim, eu peço. Não tenho um salário, mas sei que serei alimentado de graça”, disse com bom humor.
Despesas são cobertas pelo Vaticano
Embora não receba remuneração mensal, o papa tem todas as suas necessidades atendidas pelo Vaticano. Isso inclui moradia, alimentação, vestuário, segurança e transporte. Trata-se de um sistema sustentado pela estrutura do Estado e pelas doações de fiéis de todo o mundo.
A Igreja Católica também enfatiza que os pontífices vivem de forma austera, respeitando os votos de pobreza e a missão espiritual que assumem ao chegar ao cargo.
Fundo de caridade é administrado pelo pontífice
Leão XIV, assim como seus antecessores, será responsável pela administração de fundos voltados à caridade. Um exemplo emblemático foi a doação de US$ 500 mil feita por Francisco ao fundo Peter’s Pence, que apoiou milhares de migrantes no México.
Esses recursos não são usados em benefício pessoal do papa, mas para ações sociais, humanitárias e causas urgentes ao redor do mundo — reforçando o compromisso da Igreja com os mais necessitados.
Missão além do dinheiro
A ausência de um salário reforça a ideia de que a função papal é uma vocação espiritual, não um cargo de prestígio financeiro. A figura do papa é guiada por princípios de serviço, humildade e generosidade — valores centrais da fé cristã e do exemplo de vida de Jesus Cristo.
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