As recentes acusações de manipulação de resultados feitas por John Textor, gestor do Botafogo, têm gerado repercussão nos corredores do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). No entanto, membros do tribunal estão céticos em relação às alegações do dirigente, considerando que as provas apresentadas até o momento não são suficientes para comprovar irregularidades nos jogos da Série A do Brasileirão.
Embora Textor tenha afirmado possuir provas substanciais, os membros do STJD desacreditam da validade dos relatórios apresentados até agora. Segundo fontes internas, os relatórios são considerados questionáveis, com análises duvidosas e de fontes pouco confiáveis. Além disso, a falta de evidências concretas tem levado muitos a acreditarem que as acusações do gestor do Botafogo são mais uma tentativa de chamar a atenção do que uma denúncia fundamentada.
Desde o início das investigações, a relação entre Textor e o STJD tem sido tensa. O tribunal desportivo abriu um processo contra o dirigente após a partida entre Botafogo e Palmeiras, e embora Textor possa ser multado, a possibilidade de suspensão não está em discussão. Além disso, o STJD deu prazo para que o dirigente apresentasse suas provas, mas a defesa alegou falta de competência do órgão para julgar o caso.
Vale ressaltar que os tribunais desportivos no Brasil têm um papel limitado e não estão envolvidos em investigações criminais. Sua função principal é aplicar a legislação desportiva e garantir a integridade das competições esportivas.
As acusações de manipulação de resultados feitas por John Textor do Botafogo têm sido recebidas com ceticismo pelos membros do STJD. Enquanto o dirigente insiste em suas alegações, a falta de provas concretas levanta dúvidas sobre a veracidade de suas denúncias. No ambiente do tribunal, as acusações de Textor são vistas mais como uma piada do que como uma ameaça séria à integridade do futebol brasileiro.