O cantor enfrenta uma séria batalha contra o câncer inguinal e agora está internado na UTI do Hospital Unimed-Rio.
Anderson Leonardo, vocalista da famosa banda Molejo, teve uma piora significativa em seu estado de saúde, sendo classificado agora como grave. A equipe do cantor confirmou que ele está internado na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Unimed-Rio, localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro.
Com 51 anos, Anderson havia sido inicialmente colocado em observação, mas na segunda-feira, dia 22, foi necessário seu retorno à UTI para continuar o tratamento contra uma insuficiência renal, diagnosticada no final de fevereiro deste ano. Além da insuficiência renal, o cantor luta contra um câncer inguinal, diagnosticado em outubro de 2022. Este tipo de câncer localiza-se na região da virilha e é conhecido por seu tratamento desafiador.
Este ano, esta é a terceira vez que Anderson é internado. Em março, ele foi submetido a um tratamento de imunoterapia e administração de medicações para dor. Após receber alta no dia 19, sua condição exigiu um retorno ao hospital poucos dias depois, evidenciando a gravidade de seu quadro clínico.
A luta de Anderson Leonardo com sua saúde tem mobilizado fãs e admiradores, que através das redes sociais, enviam mensagens de apoio e esperança para o cantor e sua família.
O que é câncer inguinal?
O câncer inguinal atinge a região da virilha e pode ser causado por uma metástase (quando a doença se espalha para outras partes) de outros cânceres, como câncer de próstata, câncer de bexiga, câncer de pênis, câncer de testículo, câncer colorretal, câncer de útero, câncer de vagina ou melanoma.
O médico oncologista Denis Jardim, membro do Comitê de Tumores Geniturinários da SBOC, explica que, na verdade, a região inguinal é uma definição anatômica e ocupa a parte popularmente conhecida como virilha, em que estão algumas estruturas importantes, como pele, tendões e linfonodos (onde frequentemente ocorre a maioria dos tumores dessa região).
Diagnóstico e tratamento do câncer inguinal
O diagnóstico do câncer inguinal é feito normalmente através de biópsia, quando se coleta uma amostra da lesão usando uma agulha grossa ou por meio de uma incisão cirúrgica. O material é enviado para o laboratório identificar justamente o tipo de câncer que causou aquele nódulo.
O tratamento varia de acordo com o tipo de câncer diagnosticado, que pode incluir cirurgia, acompanhada ou não de radioterapia, e, em alguns casos, quimioterapia.