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Visita Inspiradora ao Memorial do Santos Club: Aritana de Oxóssi e o Encontro com Edu, Amigo de Pelé

Encontro Histórico: Dr. Silvio França e Dudu
 

O encontro entre Dr. Silvio França – Aritana de Oxóssi  e Edu foi um momento marcante, lembrando-nos das histórias icônicas que moldaram o Santos Club e o futebol mundial.

🏆 Edu, que não só jogou com Pelé mas também cultivou uma amizade duradoura com ele, compartilhou lembranças que são verdadeiros tesouros históricos. A camaradagem entre Edu e Pelé é um exemplo da fraternidade que o esporte pode promover, conectando pessoas e corações.

Dr. Silvio França teve a honra de visitar o memorial do Santos Club, um evento que foi mais do que apenas uma viagem no tempo, mas uma celebração da rica história do futebol brasileiro. 🌟 Durante sua visita, Dr. Silvio encontrou-se com Edu (Eduardo), um dos jogadores lendários que teve a oportunidade única de jogar ao lado de Pelé. Este encontro não só trouxe à tona memórias de uma era dourada, mas também destacou a profunda amizade entre Dudu e Pelé, que transcendeu os campos de futebol.

Um Legado que Transcende Gerações

Este dia inesquecível no memorial do Santos Club serve como uma conexão viva entre o passado glorioso e o presente vibrante do futebol. Através das histórias contadas por Edu, somos transportados para uma época em que o futebol era mais do que um jogo, era uma paixão que unia nações. A visita do Dr. Silvio França nos permitiu revisitar essas memórias e reviver momentos que definiram a história do esporte.

Agradecemos ao Dr. Silvio França por nos proporcionar essa jornada nostálgica e por manter viva a chama das grandes histórias do futebol brasileiro. Este encontro no memorial do Santos Club certamente será lembrado como um dia especial para todos os amantes do futebol.

EDU, UM DOS GRANDES PONTEIROS DO FUTEBOL MUNDIAL

“Tudo que eu tenho, o que eu conquistei e a minha projeção foi toda aqui. Às vezes, tem cara que me abraça e chora. De vez em quando, eu também choro junto, é um negócio louco”.

Palavras sinceras ditas por alguém que realmente tem o Santos em seu coração. E expressam o sentimento verdadeiro daquele menino que chegou à Vila Belmiro e se tornou um dos maiores ídolos que vestiu a camisa 11 do Alvinegro mais famoso do mundo.

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Jonas Eduardo Américo, o Edu, menino prodígio que nasceu em Jaú, cidade distante 296 km da capital, localizada na região central do estado de São Paulo. E foi lá na “Capital da Terra Roxa” que o menino Edu veio ao mundo, no dia 6 de agosto de 1949, um sábado.

O começo no futebol foi nas categorias de base do time Alvinegro. O imberbe adolescente estreou pelos profissionais com apenas 16 anos, seis meses e 25 dias, sendo o 9º atleta mais jovem a disputar uma partida profissional pelo Peixe.

A estreia foi na vitória diante da Portuguesa de Desportos, no dia 3 de março de 1966, por 2 a 1, em partida válida pelo Torneio Rio-São Paulo, realizada no Pacaembu. Edílson, contra, e Salomão, marcaram os gols do Santos.

O aniversariante do dia jogou uma sequência de sete jogos como titular e foi reconhecido pela torcida como um dos principais jogadores na conquista do Torneio Rio-São Paulo de 1966.

Suas destacadas atuações chamaram a atenção dos dirigentes da Seleção Brasileira que viram nele um jogador de muita habilidade e futuro, convocando-o para a disputa da Copa do Mundo na Inglaterra naquele ano. E, aos 16 anos, ele se tornou o jogador mais jovem a participar de um Mundial, recorde que se mantém até os dias de hoje.

O drible e o gingado eram duas grandes características de Edu. Com tamanha habilidade, era capaz de escapar de qualquer marcador. E devido ao seu talento, em algumas oportunidades atuou também na ponta-direita e como centroavante do time santista. Batedor exímio de faltas deixou sua marca em várias oportunidades deixando atônitos os goleiros adversários.

Foi Pelé quem indicou o menino Edu para o Santos. O Rei estava de férias no interior em 1964 e perguntou para os irmãos de Edu se alguém da família jogava bola.  Assim, Edu e Pelé se conheceram e o Rei levou o jovem menino de Jaú para fazer testes no Estádio Urbano Caldeira, sendo aprovado.

Três passagens pela Seleção Brasileira

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Após a Copa do Mundo de 1966, Edu participou das Copas de 1970 e 1974. Ele foi fundamental para a classificação do Brasil para a Copa de 1970, atuando em todos os jogos das eliminatórias. Ao todo fez 54 jogos e marcou 12 gols pela Seleção Canarinho e foi campeão mundial em 1970.

Ídolo Eterno que tem uma identificação forte com o Alvinegro Praiano

Edu, o excepcional ponta-esquerda do Alvinegro, jogou no Santos, no período de 1966 a 1976, 584 partidas e marcou 184 gols e é o 7º artilheiro na artilharia geral e o 6º atleta que mais vezes jogou pelo Peixe em toda a sua secular história.

Pelo Peixe conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1966, os Campeonatos Paulistas de 1967, 1968, 1969 e 1973, o Campeonato Brasileiro de 1968, a Recopa Sul-americana e a Recopa Mundial de 1968.

A última vez em que Edu vestiu a camisa santista foi no dia 17 de novembro de 1976, em uma partida de caráter amistoso na cidade de Catanduva, no estádio Sílvio Telles, vencida pelo Santos por 1 a 0 com um gol dele nessa despedida do Alvinegro o time que ele mais amou e ama até hoje.

Nesse adeus do time Campeão da Técnica e da Disciplina, o técnico Zé Duarte mandou a campo a seguinte formação: Wilson Quiqueto, Fernando, Ailton Silva, Bianchi (Neto) e Zé Carlos (Almeida); Clodoaldo e Aílton Lira (Alceu); Tata, Freitas (Juary), Zé Mário e Edu (Admundo).

Depois de deixar o Peixe em 1976 foi jogar no Alvinegro do Parque São Jorge sem muito destaque, seguindo sua carreira jogando pelo Internacional/RS, Tampa Bay, dos Estados Unidos; Monterrey, do México; São Cristóvão/RJ, Nacional/AM e Dom Bosco/MT.

Na Seleção de Masters encantando o Brasil

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Quando abandonou a carreira tornou-se a grande atração de uma Seleção de Masters que excursionava pelo Brasil e nos dias atuais costuma jogar em partidas de veteranos pelo interior do Estado sempre que requisitado pelos amigos que conquistou nos gramados de todo o Brasil.

Assim como vários outros craques que vestiram a camisa do Peixe, Edu optou por fixar residência na terra do time que o consagrou como sendo um dos craques mais queridos pela torcida santista. O simpático e cordial Edu mora e curte a terra que o recebeu de braços abertos e se sente feliz curtindo a brisa marinha da cidade que ele tanto respeita e quer bem.

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