Mexicana qua havia condenada, no Catar, a sete anos de
prisão e 100 chibatadas por denunciar uma agressão sofrida por ela
própria teve uma decisão favorável na justiça do pais árabe.
Paola Schietekat havia chegado á capital do Catar, Doha, em fevereiro de 2020 para trabalhar para o governo
na organização da Copa do Mundo 2022.
Depois de um ano e meio morando lá, ela conta que foi vítima de agressão física. Mas quando procurou as autoridades
para registrar a queixa, o caso se voltou contra ela:
Paola foi acusada de “sexo extraconjugal”, um crime sob a lei Islâmica.
A joven obteve uma sentença de sete anos de prisão e cem chibatadas.
E surpreendentemente obteve a alternativa: ela poderia se livrar da pena, mas para isso teria que se casar-se com seu agressor .
O caso ganhou visibilidade porque foi visto como símbolo da vulnerabilidade de mulheres no país que se prepara para sediar o
principal evento do futebol mundial.
“Após esse processo, percebir que, apesar de meus diplomas acadêmicos, preparação profissional, independência financeira e apesar
de trabalhar para o governo do Catar, sou vunerável a violações de direitos humanos por intiruições arcaicas e abusivas, e incapaz
de encontrar proteção”. então informou Paola Schitekat em post no Facebook em que expôs o caso.
No entanto a jovem conseguiu deixar o Catar no ano passado, mas desde então argumenta que a justiça não foi feita
em seu caso e que o agresssor está livre.
E ela diz que mexicanos, e também minorias, como mulheres e LGBT que vão visitar aquele país da copa do mundo, podem
ser vítimas do sistema catarino.
Chanceler
Então o chanceler mexicano Marcelo Ebrard se encontrou com ela em fevereiro e afirmou que colocaria à suua disposição o
melhor advogado para defendê-la.
no entanto ela lamentou não ter recebido apoio até seu caso ganhar as manchetes da impresa mexicana e internacional.
Fonte: Microsoft Start