Saúde

Alimentos ultraprocessados estão matando milhões – veja como evitá-los

Foto: Freepik
 

Os alimentos ultraprocessados (UPFs), o álcool, o tabaco e os combustíveis fósseis estão causando até 2,7 milhões de mortes por ano na Europa, conforme sugere um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Impacto dos Produtos Nocivos na Saúde

Segundo o relatório, mais de 7.400 pessoas morrem todos os dias devido a indústrias poderosas que promovem a má saúde com produtos e práticas prejudiciais. Na Europa, a cada ano, 1,15 milhão de mortes resultam do tabagismo, 426.857 do consumo de álcool, 117.290 de dietas ricas em carnes processadas e 252.187 de dietas com alto teor de sal.

Regulação e Políticas de Saúde

A OMS pede uma regulamentação rigorosa para conter o poder da indústria e incentiva os políticos a promoverem ativamente políticas de saúde. Frequentemente, essas políticas são desafiadas, adiadas, enfraquecidas ou interrompidas pela indústria comercial. Esses produtos comerciais contribuem para 24% de todas as mortes, incluindo mortes por doenças cardiovasculares (51,4%) e câncer (46,4%).

Responsabilidade das Indústrias

As indústrias de tabaco, álcool, alimentos ultraprocessados e combustíveis fósseis são total ou parcialmente responsáveis por 2,7 milhões de mortes por ano na Europa. No cenário global, esses produtos causam 19 milhões de mortes por ano, ou 34% de todas as mortes.

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O que são alimentos ultraprocessados?

Alimentos ultraprocessados são aqueles produzidos industrialmente em grande escala e que contêm ingredientes adicionados, como corantes, emulsificantes e aditivos. Segundo a nutricionista registrada e autora Jenna Hope, esses alimentos são frequentemente feitos para serem hiperpalatáveis por meio da adição de gorduras e açúcares. Produtos como batatas fritas, hambúrgueres, refrigerantes, nuggets de frango, alguns cereais, doces, biscoitos, carnes processadas e alternativas de carne, e até alguns queijos altamente processados são exemplos comuns.

Impacto no Corpo

Esses alimentos contêm grandes quantidades de gorduras saturadas e açúcares. Quando consumidos em excesso, aumentam o risco de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e ganho de peso. Os métodos de processamento degradam o conteúdo nutricional, e esses alimentos são menos saciantes devido ao menor conteúdo de fibras e maior impacto nos níveis de glicose no sangue. Como resultado, pessoas com dietas baseadas em alimentos ultraprocessados tendem a consumir mais energia desses alimentos. Alguns aditivos, como emulsificantes, podem danificar a parede intestinal, prejudicando a absorção de nutrientes e aumentando o risco de distúrbios intestinais.

Alternativas Saudáveis

Rob Hobson sugere várias alternativas saborosas para os UPFs. Por exemplo, substitua refrigerantes por água com infusão, chás de ervas ou bebidas sem aditivos. Além disso, opte por chips de vegetais caseiros ou nozes e sementes em vez de batatas fritas com sabor. Escolha pães frescos de uma padaria ou pão integral caseiro em vez de pão embalado produzido em massa. Prepare versões caseiras de refeições prontas e takeaways. Troque cereais matinais açucarados por granola caseira e iogurtes de frutas por iogurte natural com frutas frescas ou uma compota de frutas congeladas com mel. Faça barras de cereais em casa usando frutas secas, nozes e aveia.

Como Ter uma Dieta Mais Equilibrada

Suzie Sawyer, nutricionista da Biotiful Gut Health, aconselha adquirir melhores hábitos, cozinhando do zero em vez de comprar refeições prontas. Segundo ela, é possível picar legumes, grelhar um pedaço de frango ou salmão e preparar uma refeição em cerca de 15 minutos. Jenna Hope sugere limitar o número de refeições prontas e optar por lanches à base de alimentos integrais, como uma maçã com manteiga de amendoim, ovos cozidos, um punhado de nozes ou iogurte com frutas.

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Melhorando a Relação com a Comida

Para Suzie Sawyer, é essencial entender que a comida não é apenas uma fonte de energia, mas também a base da saúde. Cada vitamina e mineral tem muitas funções em manter nosso corpo funcionando corretamente e protegendo nossa saúde a longo prazo. Ela sugere criar desafios familiares para comer refeições com alimentos o mais próximo possível do natural. Uma vez que as pessoas começarem a notar melhorias na saúde e nos níveis de energia, os hábitos podem mudar.

 

 

 

Fonte: Yolanthe Fawehinmi, Independent.uk

 

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