De acordo com os pesquisadores, Amapá, Maranhão, Ceará e o Rio de Janeiro dão sinais do que pode ser o início da chamada segunda onda do vírus
Um levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) indica que os números de internação de pacientes com insuficiência respiratória grave voltaram a subir de forma preocupante em estados que vinham registrando uma queda consistente. A informação é da coluna de Mônica Bergamo, na Folha.
No caso do Maranhão, foram 378 casos na semana de pico, número que caiu para 150. Agora voltou a subir, para 167 internações. Já no Ceará, os números passaram de 2.048 casos para 813, e registrou 871 na semana passada. No Rio de Janeiro, houve 2.844 internações em sua pior semana, baixou 60%, para 1.154 e voltou a 1.367 entre 12 e 18 de julho.
O sistema da Fiocruz, em parceria com o Ministério da Saúde, monitora os dados da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no Brasil. Ela pode ser causada por vários vírus. Em meio à epidemia, no entanto, 96,7% dos casos confirmados de internação são de Covid-19.
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