Pedido por quebra de decoro parlamentar ocorre após o Vereador Paulo Cesar de Araújo, o Pastor do Mercado (DEM), ser preso suspeito de ferir três mulheres. Votação ocorrerá na segunda.
A Câmara de Vereadores de Arapongas, no norte do Paraná, votará, na sessão de segunda-feira (7), o pedido de abertura de uma comissão processante, por quebra de decoro parlamentar, contra o Vereador Paulo Cesar de Araújo (DEM), conhecido como Pastor do Mercado.
A medida ocorre após Araújo ser preso preventivamente, na segunda-feira (31), suspeito de ter agredido três mulheres. O caso é investigado pela Polícia Civil.
Segundo o legislativo, o pedido deve ser protocolado nesta quarta-feira (2) pelo presidente da Casa, Rubens Franzin (DEM).
A decisão ocorreu em uma reunião realizada na tarde de terça-feira (1º), com a participação de 14 dos 15 vereadores.
A defesa do vereador informou que não se manifestará sobre as denúncias, pois o processo está sob sigilo, e que provará a inocência do cliente.
Além disso, segundo a defesa, o vereador foi preso com base no relato de uma suposta vitima, mas que não foi ouvido pela delegada responsável pelo inquérito.
Comissão processante
A Câmara de Arapongas tem 15 vereadores, mas não vão votar na sessão o presidente da Casa de Leis, que assina o pedido, e o vereador Paulo, que é o investigado.
Para ser aprovado, o pedido precisa ter no mínimo sete votos.
Se aprovado o pedido de abertura de comissão processante, será realizado um sorteio para definição dos cargos de presidente, relator e membro da comissão.
A comissão terá até 90 dias para analisar o caso, concluir os trabalhos e entregar um relatório com as informações apuradas.
Segundo o presidente da câmara, o vereador e as supostas vitimas de agressão devem ser ouvidas pela comissão.
Agressões
Araújo participou da sessão extraordinária de segunda-feira e foi preso horas depois.
Conforme as investigações da Polícia Civil, uma das três mulheres agredidas pelo vereador é idosa, que chegou a passar por cirurgia.
Em outro caso, as agressões quebraram o nariz de uma das vítimas.
Fonte: g1
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