Ministério Público cumpriu mandado de busca e apreensão na manhã desta segunda em Salvador.
Uma operação do Ministério Público da Bahia cumpriu um mandado de busca e apreensão, na manhã desta segunda-feira (28), em Salvador, por causa de uma investigação sobre atuação de uma empresa fantasma, que teria sido contratada pela Câmara de Vereadores de Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador.
Na operação, denominada Pixel, apreendeu celulares, notebooks, cheques e documentos. A ação foi realizada em parceria pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e 7ª Promotoria de Justiça de Proteção da Moralidade Administrativa e do Patrimônio Público de Salvador.
De acordo com o MP-BA, a investigação aponta a contratação, pela Câmara de Vereadores de Madre de Deus, de empresa fantasma para prestação de serviços de tecnologia da informação.
Entre os serviços investigados estão a locação de software destinado à operacionalização de painel eletrônico utilizado nas sessões da Casa Legislativa, à tramitação de projetos de lei e à consulta, pela população, da legislação municipal e das atividades desenvolvidas pela Câmara.
A 2ª Vara Criminal Especializada da Comarca de Salvador determinou o pedido de busca e apreensão com base na existência de indícios da prática de crimes de peculato-desvio, de fraude em contratação pública e de associação criminosa. A operação contou com o apoio do Departamento de Polícia Técnica da Bahia (DPT).
Quatro homens tentam fazer “gato de energia” e morrem
Quatro homens identificados como Diomarques Gordiano, Leilton Carneiro, Misael e Esmeraldo morreram eletrocutados enquanto tentavam fazer uma ligação clandestina de energia elétrica, o famoso gato, na cidade de Valente, no nordeste da Bahia. O acidente aconteceu no domingo (27/03). A tragédia aconteceu na localidade conhecida como Raposa, às margens da BA-120.
A Coelba alertou em nota que ligação clandestina traz risco de morte para quem comete o ato ilegal e também para pessoas próximas. Além disso, o autor pode responder pelo crime de furto, com pena de reclusão de um a quatro anos, e multa, segundo o Código Penal Brasileiro.