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Domingo Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Alerj/Divulgação
Domingo Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Alerj/Divulgação
Domingo Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Alerj/Divulgação

Política

Domingos Brazão: De Ameaças Verbais a Suspeitas de Mandar Assassinatos

 

Conselheiro do TCE-RJ, Domingos Brazão, enfrenta prisão por suspeita de ser mandante do crime contra Marielle Franco e Anderson Gomes, após histórico de ameaças.

Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), foi detido sob a suspeita de estar por trás dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes em 2018. Essa prisão não apenas revigora as investigações de um dos crimes mais emblemáticos e misteriosos do Brasil, mas também traz à tona um histórico de ameaças e confrontos por parte de Brazão.

Conhecido por sua atuação política no Rio de Janeiro, Brazão já havia demonstrado comportamento ameaçador muito antes do caso Marielle. Em uma discussão acalorada na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) em 2014, Brazão, então deputado estadual, dirigiu insultos e ameaças à parlamentar Cidinha Campos. Sua fala, registrada e divulgada pela PF, sugere uma predisposição à violência: “Mando matar vagabundo mesmo. Sempre mandei. Mas vagabundo. Vagabunda ainda não mandei matar.”

Além de Brazão, o deputado federal Chiquinho Brazão (RJ) e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio, Rivaldo Barbosa, foram presos sob suspeitas semelhantes, ampliando o escopo da investigação sobre o assassinato de Marielle e Anderson.

Brazão já havia sido alvo da Justiça na Operação Quinto do Ouro, que revelou um esquema de corrupção dentro do TCE-RJ. Nessa operação, emergiram acusações de que membros do Tribunal recebiam uma porcentagem dos valores de contratos relacionados à alimentação de presos e adolescentes em internação, além de favorecimentos a empresas de transporte.

A situação se agravou quando, em uma reunião discutindo a possibilidade de um dos conselheiros presos colaborar com a Justiça, Brazão teria expressado sua fúria e predisposição a agir contra quem o ameaçasse. Essa reação reforça a percepção de que o conselheiro não hesitaria em recorrer à violência para proteger seus interesses.

A prisão de Domingos Brazão não apenas reacende a esperança por justiça no caso Marielle Franco e Anderson Gomes, mas também destaca a necessidade urgente de transparência e reforma nas instituições do Rio de Janeiro. A medida que as investigações avançam, a sociedade aguarda respostas definitivas e a punição dos responsáveis por um crime que abalou o país e clamou por justiça internacionalmente.

 

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