Após ter o celular apreendido pela Polícia Federal nesta quarta, o ex-presidente afirmou que não se vacinou contra a Covid-19
O vice-porta-voz do Departamento de Estado dos Estados Unidos, Vedant Pat, afirmou, em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (3), que não iria comentar casos específicos, mas que, na época em que Jair Bolsonaro (PL) viajou aos EUA, a vacinação seria obrigatória.
“Não irei comentar casos específicos, mas o que posso dizer é que naquele momento [quando Bolsonaro viajou aos EUA] havia um requerimento de estar vacinado para poder entrar nos Estados Unidos”, disse o porta-voz.
Após a deflagração de uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga a prática de crimes na inserção de dados falsos sobre vacinação contra Covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde, Jair Bolsonaro afirmou que não se vacinou contra a Covid-19.
“O objetivo da busca e apreensão na casa do ex-presidente Jair Bolsonaro: cartão de vacinação. O que eu tenho a dizer para vocês: eu não tomei a vacina”, declarou a repórteres.
O ex-presidente afirmou também que nunca solicitaram a ele seu cartão de vacinação para entrar nos Estados Unidos.
“O tratamento dispensado a um chefe de Estado é diferente do cidadão comum, tudo é acertado antecipadamente. Todas as vezes que vim aos Estados Unidos não foi exigido cartão vacinal. Então, não existe fraude da minha parte no tocante a isso”, disse em entrevista ao programa Pânico, na Jovem Pan News.
De acordo com informações da Polícia Federal, o certificado falso de vacinação do ex-presidente, segundo as investigações, foi emitido antes da ida dele aos Estados Unidos.