Comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Salami foi assassinado junto a outros altos oficiais em ataque pré‑vio à retaliação
Na madrugada desta sexta-feira (13), um ataque aéreo de Israel atingiu instalações militares e nucleares no Irã, matando o major‑general Hossein Salami, comandante‑chefe da Guarda Revolucionária Iraniana (IRGC), segundo relatos oficiais iranses e comandantes militares de diversos países.
⚠️ Alvo estratégico do ataque
O bombardeio foi massivo: mais de 200 aeronaves atingiram cerca de 100 alvos, incluindo o centro de enriquecimento de urânio em Natanz, quartéis‑generais da IRGC em Teerã e instalações de mísseis. Além de Hossein Salami, o general Mohammad Bagheri (chefe do Estado‑Maior), Amir Ali Hajizadeh (comandante da Força Aérea da Guarda Revolucionária) e Ali Shamkhani (conselheiro do Supremo Líder) também teriam sido mortos.
💥 Retaliação e escalada
Como resposta, o Irã lançou mais de 100 drones contra Israel, que conseguiu interceptar a maioria dos ataques. O líder supremo do Irã, aiatolá Khamenei, prometeu retaliação “severa”, elevando o risco de um conflito mais amplo no Oriente Médio.
🌐 Reações e cenário global
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Donald Trump usou o Truth Social para instar o Irã a negociar um acordo, alertando sobre novos ataques israelenses.
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EUA negam envolvimento direto, mas reforçam presença militar na região e evacuaram diplomatas por precaução.
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A ONU e líderes internacionais pedem contenção, alertando para o risco de expansão do conflito.
❗ Quem era Hossein Salami
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Nasceu em 1960 em Golpayegan (Irã).
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Ingressou na IRGC em 1981, durante a Guerra Irã–Iraque.
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Nomeado comandante‑chefe da IRGC em abril de 2019 por Khamenei.
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Destacava‑se por discursos agressivos contra os EUA, Israel e Arábia Saudita.
Próximos movimentos
A morte de Salami e outros líderes torna o Irã vulnerável à instabilidade interna e pressiona o comando militar. O Irã prepara resposta militar, mas a escala e o timing seguem incertos.
Israel já mobiliza tropas e se prepara para possíveis novas hostilidades. A comunidade internacional teme que isso seja o ponto de partida para um conflito ampliado entre Oriente Médio e Ocidente.
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