Neste domingo (14), Salvador dá um passo significativo rumo à sustentabilidade com a entrada em vigor de uma nova lei que impacta diretamente o dia a dia dos consumidores.
A partir de agora, todos os estabelecimentos comerciais na cidade são obrigados a oferecer sacolas plásticas recicláveis de forma gratuita aos clientes, conforme determinado pela recém-sancionada Lei Municipal 9.817/2024. A medida visa reduzir o uso de plásticos não recicláveis e promover práticas mais sustentáveis no cotidiano da capital baiana.
Impacto da Lei Municipal 9.817/2024 Desde maio deste ano, a distribuição de sacolas plásticas não recicláveis já estava proibida em Salvador, graças à Lei Municipal 9.699/2023. No entanto, essa proibição levou os estabelecimentos a cobrarem pelos substitutos recicláveis, gerando críticas e demandas por mudanças. Agora, com a nova lei, os consumidores terão acesso gratuito a sacolas plásticas recicláveis, papel ou biodegradáveis.
Repercussão e Adaptação dos Estabelecimentos Os supermercados e demais pontos de venda têm o desafio imediato de se adaptar às novas exigências. Além de oferecer as sacolas gratuitas, os estabelecimentos devem informar claramente aos clientes sobre as opções disponíveis, incluindo sacolas feitas majoritariamente de materiais renováveis e biodegradáveis. A fixação de placas visíveis é obrigatória para garantir que todos estejam cientes das mudanças.
Histórico e Evolução da Legislação O caminho até a implementação da Lei Municipal 9.817/2024 foi longo e envolveu várias etapas legislativas. Iniciado em 2015 com o PL 236/15, que propôs inicialmente a proibição das sacolas plásticas não recicláveis, o processo culminou na alteração da lei original em junho de 2024, após intensas negociações e ajustes no texto legal.
Com a promulgação da nova legislação, Salvador se destaca como um exemplo na adoção de políticas ambientais urbanas. A transição para sacolas plásticas recicláveis, biodegradáveis e de materiais renováveis não só atende às necessidades dos consumidores como também fortalece o compromisso da cidade com um futuro mais sustentável. Esta mudança não apenas beneficia o meio ambiente, mas também educa a população sobre práticas de consumo responsável e consciente.