Um grupo de caminhoneiros dissidente das principais agremiações que surgiram em meio à paralisação de 2018, enviou, nesta quarta-feira, 27, um aviso de greve ao governo federal, segundo apurou a coluna Radar.
Assinado por Plínio Nestor Dias, o ofício afirma que o Conselho Nacional de Transportes Rodoviário de Cargas (CNTRC), que se diz influente sobre 40 mil caminhoneiros em 22 estados, definiu greve para o dia 1º de fevereiro.
Entre as reivindicações grupo estão mudanças no piso mínimo do frete, no Projeto de Lei da BR do Mar, a revisão da política de paridade de preços de combustíveis da Petrobras, entre outros temas. Outras lideranças, contudo, relataram ao Radar Econômico que não há ainda adesão à greve.
Frente às ameaças, o presidente Jair Bolsonaro concedeu benefícios à categoria. Indicou que trabalharia para incorporar os caminhoneiros no grupo prioritário de vacinação e que poderia rever os impostos cobrados sobre o diesel.
