Ator Relata Diagnóstico de Guillain-Barré Durante Preparação para Musical
Reynaldo Gianecchini, de 51 anos, revelou recentemente que tem a síndrome de Guillain-Barré. Durante uma entrevista no podcast Poddelas, ele contou que começou a sentir os sintomas enquanto se preparava para o musical “Priscilla, a Rainha do Deserto”.
“Desenvolvi uma doença autoimune muito estranha que começou a paralisar minhas mãos e pernas. Fui diagnosticado com Guillain-Barré, uma condição em que o sistema imunológico ataca os nervos, causando paralisia”, relatou Gianecchini no podcast, apresentado por Boo Unzueta e Tata Estaniecki, na última terça-feira (11/6).
O que é a Síndrome de Guillain-Barré?
A síndrome de Guillain-Barré é um distúrbio raro em que o sistema imunológico ataca o sistema nervoso periférico. Geralmente, a condição é desencadeada por uma infecção viral ou bacteriana. Após uma infecção, o sistema imunológico pode reagir de maneira exagerada, atacando os nervos do próprio corpo.
Várias infecções estão associadas à Guillain-Barré, com a bactéria Campylobacter (causadora de diarreia) sendo a mais comum. Outras doenças como Covid-19, zika, dengue, sarampo e gripe também podem estar relacionadas ao surgimento da síndrome.
Sintomas da Síndrome de Guillain-Barré
Os primeiros sinais da síndrome geralmente incluem uma sensação de dormência ou queimação nas extremidades dos membros inferiores (pés e pernas), que pode se estender para os membros superiores (mãos e braços). Este quadro é resultado do ataque aos nervos que conectam essas partes do corpo ao cérebro. Outros sintomas podem incluir:
- Fraqueza muscular progressiva
- Dificuldade respiratória em casos graves
- Sonolência
- Confusão mental
- Crises epilépticas
- Alteração do nível de consciência
- Perda de coordenação muscular
- Visão dupla
- Fraqueza facial
- Tremores
- Redução ou perda do tônus muscular
Diagnóstico e Tratamento
Diagnosticar a síndrome de Guillain-Barré em seus estágios iniciais pode ser desafiador, pois não há um exame específico para isso. Os médicos geralmente baseiam o diagnóstico na observação clínica e no histórico de saúde do paciente, especialmente se houver registro de infecção recente.
Os exames se tornam mais precisos quando a doença afeta a medula espinhal. Embora não haja cura para a síndrome de Guillain-Barré, os tratamentos disponíveis podem aliviar os sintomas e impedir a progressão da doença.
Fonte: Érica Montenegro, Jornal Metrópoles.
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