O Tribunal Regional Eleitoral da Bahia suspendeu a divulgação da pesquisa eleitoral para o governo do estado realizada pelo Instituto Opnus. A decisão foi assinada pelo desembargador eleitoral Vicente Oliva Buratto, que acatou pedido de tutela de urgência ajuizada pelo Diretório Estadual do União Brasil, partido de ACM Neto.
O objetivo do partido é impedir o vínculo de ACM Neto ao nome de Ciro Gomes (PDT). Além disso, evita que o atual secretário de Educação, Jerônimo Rodrigues (PT), suba nas pesquisas quando tem seu nome atrelado ao do ex-presidente Lula (PT).
No levantamento suspenso pela Justiça, Jerônimo aparece em segundo lugar, com 33% das intenções de votos, quando tem seu nome vinculado ao de Lula e ao do governador Rui Costa (PT).
Neste cenário, com seu nome atrelado a Ciro Gomes (PDT), ACM Neto (União Brasil) aparece em primeiro, com 41% das intenções de votos.
Já quando aparecem apenas os nomes dos candidatos, sem estarem vinculados a nenhum outro político, ACM Neto tem 65%, seguido por João Roma (Republicanos), que aparece na segunda colocação, sendo citado por 8% dos entrevistados. Jerônimo Rodrigues tem apenas 6% das intenções de votos, seguido por Kleber Rosa (PSOL), 1%. Brancos e nulos somam 4%. Não responderam à pesquisa 14% dos consultados.
A decisão do desembargador alegou “irregularidade referente ao cenário 2, quando fora indagado aos eleitores se votariam em ACM Neto, pré-candidato ao governo da Bahia pelo União Brasil, partido ora autor desta demanda, com apoio de Ciro Gomes, pré-candidato do Partido Democrático Trabalhista (PDT) à Presidência da República”
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