Inquérito foi concluído pela Polícia Civil, que não divulgou detalhes. Na época do crime, no entanto, a instituição já havia afirmado que há provas de que o médico agrediu a companheira; acusado responde em liberdade.
O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) recebeu a denúncia, oferecida pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA), contra o médico Daniel Sadigursky, acusado por agredir a companheira no bairro da Pituba, em Salvador.
Nesta quinta-feira (10), a Polícia Civil informou que o inquérito do caso já foi concluído. Detalhes não foram divulgados, mas na época do crime a polícia já havia afirmado que há provas de que Daniel agrediu a companheira. O NoticiaTem não conseguiu falar com a defesa do acusado.
Daniel responde pelo crime em liberdade, desde que pagou fiança e foi liberado da delegacia. A audiência de instrução e julgamento do caso foi marcada para o dia 25 de julho, pela Justiça. O então casal tinha 11 anos de relacionamento e morava junto há três, quando a vítima foi agredida.
Também na época do crime, a Justiça fixou medidas cautelares, para proteger a vítima do agressor. As principais delas são a proibição do médico de se aproximar a 500 metros da agora ex-companheira, e de manter contato com ela.
Apesar disso, testemunhas afirmaram que Daniel insiste em manter contato com a vítima. Um novo boletim de ocorrência foi registrado contra ele e a polícia investiga a infração. Caso seja comprovada e a Justiça entenda que ele descumpriu as medidas protetivas, Daniel terá prisão preventiva decretada imediatamente.
Relembre o caso
O médico ortopedista Daniel Sadigursky foi preso em flagrante por agredir em um sábado, dia 4 de dezembro de 2021. Ele foi detido por policiais militares, chamados por vizinhos que ouviram a vítima pedir socorro.
O agressor foi levado para a Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) de Brotas, onde ele e a vítima prestaram depoimento. O caso foi tipificado como lesão corporal, no âmbito da Lei Maria da Penha.
No mesmo dia, uma perícia foi realizada no imóvel onde ocorreu a agressão e a mulher também passou por exames de corpo de delito.
Fonte: g1
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