Ataque em Beirute
Israel realizou um ataque aéreo no sul de Beirute visando um comandante sênior do Hezbollah, Fuad Shukur, também conhecido como Hajj Mohsin. Ele é acusado de ser responsável por um ataque com foguete que matou 12 crianças recentemente.
Alvo e consequências
Shukur, chefe do centro de operações do grupo, tem uma recompensa de $5 milhões sobre sua cabeça nos EUA por seu papel no bombardeio de um quartel da marinha americana em Beirute, em 1983. O ataque ocorreu logo após o pôr do sol, atingindo um bloco de apartamentos em Haret Hreik, um reduto do Hezbollah. A explosão foi ouvida em toda a cidade.
Vítimas e incertezas
O ataque matou uma mulher e feriu várias outras pessoas, de acordo com a agência de notícias estatal do Líbano. Não está claro se Shukur estava no local ou entre as vítimas.
Reação a ataque anterior
Beirute estava se preparando para a resposta de Israel a um ataque com foguetes que atingiu uma partida de futebol infantil nas Colinas de Golã, três dias antes. Israel e os EUA culparam o Hezbollah pelo ataque, mas o grupo negou a responsabilidade.
Esforços diplomáticos e resposta internacional
Os EUA lideraram um esforço diplomático global para impedir que Israel atacasse Beirute ou infraestrutura libanesa, visando evitar uma escalada para um conflito regional total. O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou que “Hezbollah cruzou a linha vermelha”. A porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, disse que os EUA não acreditam que uma guerra entre Hezbollah e Israel seja inevitável.
Reações em Beirute e preparação para o pior
Em Beirute, a população estava apreensiva. Com colunas de fumaça subindo no céu, muitos vizinhos deixaram o bairro, temendo novos ataques. “Esta área não é mais segura, talvez iremos para as montanhas,” disse Mira Slim, uma estudante universitária.
Histórico de conflitos e resposta internacional
Israel assassinou um alto funcionário do Hamas, Saleh al-Arouri, com um ataque aéreo em Beirute em janeiro. O ministro das Relações Exteriores do Líbano, Abdallah Bou Habib, condenou o ataque e disse que apresentaria uma queixa à ONU. A Rússia e o Irã também condenaram a ação de Israel.
Conseqüências possíveis e aviso para estrangeiros
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu uma resposta “severa” para o ataque nas Colinas de Golã. Em um comunicado militar, Israel disse que a ação foi uma resposta direta. Muitos países, incluindo o Reino Unido, Alemanha, França e EUA, pediram que seus cidadãos deixassem o Líbano. Várias companhias aéreas cancelaram voos para Beirute.
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