Morto a tiros na nesta segunda-feira (11) em Santa Luzia.
No entanto apontado como braço-direito de Fernandinho Beira-Mar, ex-líder da facção carioca Comando Vermelho, Peixoto foi responsável
por trazer o crack para a capital mineira e atuou durante a maior parte da carreira de dentro de presídios do Estado.
Roni Peixoto entrou para o tráfico no início da década de 1990. Tendo como base de atuação a Pedreira Prado Lopes, Região
Noroeste de BH, ele se notabilizou por ter sido um dos pioneiros na venda do crack na capital.
Então a droga é um subproduto da cocaína com um efeito mais intenso, rápido e viciante.
Para o sociólogo e especialista em segurança pública Luis Flávio Sapori, a entrada do crack alterou para sempre a dinâmica do tráfico
por ser um produto com preço baixo e vendido em larga escala. então o fato de ser altamente viciante também gerou complicações do ponto
de vista da saúde pública e da segurança dos centros urbanos a partir do surgimento das ‘cracolândias’, onde dependentes químicos se
reúnem para o consumo do entorpecente.
“A implementação do crack aumentou o nível de homicídios na cidade, conforme estudo que realizei. Houve uma escalada
crescente de homicídio entre jovens, muito em razão da disputa territorial e também no aspecto do acerto de contas
por dívidas entre usuários e traficantes, especialmente na virada dos anos 2000”, aponta Sapori.
Então Roni Peixoto não teve muito tempo para ver o impacto de sua atividade em liberdade.
No entanto Foi Condenado pela primeira vez em 1995 por tráfico de drogas, viu sua pena ser aumentada varias vezes após fugas
do cárcere e novas condenações a crimes como homicídio, posse e porte ilegal de arma de fogo e formação de quadrilha.
Fonte: Microsoft start