Criança morreu no dia 11 de março e a mulher foi presa na manhã deste sábado (19). Desde a quinta-feira (17) já havia um pedido de prisão preventiva expedido pela justiça.
A mãe do menino de 2 anos, que morreu após ser espancado por ela, não demonstrou nenhum arrependimento durante interrogatório do caso. A informação é da delegada Patrícia Leão, da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca).
A criança morreu no dia 11 e a mulher foi presa na manhã deste sábado (19). Desde a quinta-feira (17) já havia um pedido de prisão preventiva expedido pela justiça.
Em coletiva de imprensa realizada neste sábado, a delegada disse que a frieza da mulher, durante o interrogatório, lhe assustou, uma vez que ela sequer demonstrou remorso após a morte da criança.
“Ela prestou o interrogatório totalmente relaxada, de uma frieza que me assustou. Olha que a gente aqui está acostumado a lidar com muitas situações difíceis, mas a frieza me assustou”.
Ainda de acordo com a delegada, a mulher não sabe dizer quando cometeu o crime. Ela disse que chegou a dar remédio para a criança após ela se sentir mal.
“Logo após [as agressões] a criança começou a apresentar febre. Ela disse que deu antitérmico, mas a febre persistia e depois passava. Quando foi na quinta-feira (10), a criança novamente apresentou febre. Mesmo assim foi para a escola, mas voltou ruim e aí ela achou que tinha acontecido algo e deu um relaxante muscular”.
chegou a hesitar em levar o filho ao hospital
Mas logo depois o quadro piorou. A mulher ainda chegou a hesitar em levar o filho ao hospital com medo de ‘ser julgada’.
“Ela chegou a dar o jantar, mas a criança começou a se engasgar e vomitar. E aí foi que ela viu que o caso era sério, mas disse que ficou com medo de levar ele ao hospital por conta dos hematomas. Ela acredita que a criança tenha morrido no trajeto [até o hospital], porque quando chegou lá já estava morta. Tentaram reanimar e nada”, relatou.
A mulher deve ser indiciada por lesão corporal seguida de morte. Ela será encaminhada para o Centro de Recebimento e Triagem (CRT), onde ficará à disposição da justiça.
Fonte: g1
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