O artigo relata que a Polícia Federal (PF) realizou uma operação de busca e apreensão relacionada a uma investigação sobre a suposta venda de presentes recebidos pelo Estado brasileiro por autoridades estrangeiras durante missões oficiais.
O ex-ajudante de ordens, Mauro Cid, é acusado de levar esses presentes para os Estados Unidos com a intenção de vendê-los. Os presentes em questão são duas esculturas: uma miniatura dourada de uma palmeira presenteada pelo Bahrein e uma escultura dourada de um barco cuja origem não foi identificada pela PF.
Mauro Cid teria levado essas esculturas no mesmo avião presidencial em que o ex-presidente Jair Bolsonaro viajou para Orlando, nos Estados Unidos, em dezembro do ano anterior. Durante a investigação, a PF obteve mensagens de celular que indicavam que Mauro Cid teria solicitado US$ 25 mil em dinheiro para entregar a Bolsonaro. Além disso, ele demonstrou receio de utilizar o sistema financeiro para a transação.
A PF apontou que Mauro Cid, com a ajuda de seu pai, o General Mauro César Cid, enviou as esculturas para estabelecimentos nos Estados Unidos com o objetivo de avaliação e tentativa de venda. No entanto, a venda não foi bem-sucedida porque os bens não alcançaram o valor esperado.
Embora as esculturas possuíssem baixo valor material, a PF enfatizou que elas tinham valor histórico-cultural para o Estado brasileiro devido ao contexto diplomático e ao respeito aos países que as presentearam. A investigação revelou que os presentes foram recebidos durante o Seminário Empresarial da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira no Bahrein.
A PF concluiu que há indícios de que as esculturas possam ter sido desviadas do patrimônio público, uma vez que não constam nos registros do acervo museológico do ex-presidente Jair Bolsonaro. A defesa de Bolsonaro afirmou que não tinha conhecimento da operação de recompra de um relógio Rolex nos Estados Unidos e que estava orientando Mauro Cid sobre como proceder legalmente.
Em resumo, a investigação da Polícia Federal está focada na alegação de que presentes recebidos pelo Estado brasileiro foram levados para os Estados Unidos pelo ex-ajudante de ordens Mauro Cid com a intenção de vendê-los, e a operação busca esclarecer os detalhes desse suposto desvio de bens de alto valor patrimonial.
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Fonte:cnn