O governo de Jair Bolsonaro quer o ex-ministro da Saúde, Nelson Teich, como um dos membros de uma comissão independente que irá examinar a agência e propor uma reforma do organismo.
A candidatura, no entanto, enfrenta a concorrência de outros nomes da região, já que países como Chile, Peru ou México também apresentaram candidatos e existe entre grupos latino-americanos uma resistência contra nomes propostos pelo Brasil.
De acordo com reportagem de Jamil Chade para o UOL, uma investigação sobre o comportamento da OMS diante da pandemia foi uma das exigências dos governo norte-americano.
A entidade escolheu, há um mês, as personalidades que irão liderar o processo independente: Helen Clark, ex-primeira-ministra da Nova Zelândia, e Ellen Johnson Sirleaf, ex-presidente da Libéria. Elas, porém, contarão com uma espécie de comissão e é para esse grupo que Teich foi indicado.
Teich é ex-ministro da saúde e permaneceu por apenas alguns dias no cargo, onde acenou para recomendações da agência internacional.
Mas o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, deixou claro que a avaliação não será apenas limitado à agência. A meta é também de avaliar até que ponto governos seguiram ou não as recomendações da agência.
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