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Terreiro de candomblé denuncia ataque de intolerância religiosa pelo 2º dia consecutivo

Terreiro de candomblé denuncia ataque de intolerância religiosa pelo 2º dia consecutivo
 

Após confusão com grupo de evangélicos, ocorrida no domingo, terreiro teve assentamento de Exu, que fica na frente do local, destruído na segunda-feira (15). Polícia Civil investiga o caso.

Integrantes do terreiro Logun Edé, localizado no bairro Juca Rosa, em Eunápolis, no sul da Bahia, denunciam que, por dois dias consecutivos, sofreram ataques de intolerância religiosa.

O primeiro ataque teria ocorrido no domingo (13), quando integrantes de uma igreja evangélica da cidade foram até a região onde fica o terreiro para realização de uma pregação. Segundo integrantes do terreiro, durante o ato, o assentamento dedicado ao orixá Exu, que fica na entrada do local, foi depredado.

O grupo diz ainda que os evangélicos teriam agredido a neta e a mãe de santo do local. Já nesta segunda-feira (14), o terreiro recebia um grupo de filhos de santo, por volta das 21h, quando os adeptos da religião de matriz africana perceberam que o assentamento de Exu, que já havia sido vandalizado no dia anterior, estava totalmente destruído.

De acordo com os integrantes do terreiro, um pessoa teria chegado ao local, retirado a tampa de concreto e levado uma espécie de panela do assentamento.

Intolerância religiosa é crime

Pelas redes sociais, Wilver Moreira, membro do terreiro denunciou a ação. “Estávamos fazendo uma obrigação e destruíram o assentamento de Exu na porta. Não vamos tolerar. Intolerância religiosa é crime”, disse.

A mãe de santo do terreiro, Maria Luziene prestou queixa na delegacia da cidade nesta terça-feira (15). De acordo com a Polícia Civil, testemunhas serão ouvidas, assim como integrantes da Igreja Assembleia de Deus, acusados da ação do último domingo.

O pastor João Paulo Queiroz, da igreja que é acusada de intolerância religiosa, nega que a prática do crime. Em contato com a TV Santa Cruz, afiliada da Rede Bahia, o religioso disse que membros de sua igreja faziam uma evangelização no bairro e que eles teriam sido atacados por integrantes do terreiro.

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O pastor disse que um dos evangélicos, que faziam a evangelização em um veículo, teve o óculos quebrado por um integrante do terreiro. O pastor ainda negou qualquer relação com o ataque ocorrido na segunda-feira.

A Central de Entidades Negras divulgou nota, onde diz que acompanha o caso e monitora ações.

O Brasil tem normas jurídicas que visam punir a intolerância religiosa. No Brasil, a Lei nº 7.716, de 5 de janeiro de 1989, alterada pela Lei nº 9.459, de 15 de maio de 1997, considera crime a prática de discriminação ou preconceito contra religiões.

Fonte: g1

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