A ideia de uma rede de Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) conectando a Ilha de São João, em Simões Filho, ao bairro do Comércio, em Salvador, com o objetivo de atender principalmente aos 600 mil moradores do Subúrbio Ferroviário.
O projeto foi inicialmente concedido ao consórcio Skyrail Bahia, composto pelas empresas chinesas Build Your Dreams (BYD) e Metrogreen. No entanto, o governo rompeu o contrato devido ao aumento significativo dos custos, de R$ 1,5 bilhão para R$ 5,2 bilhões, sem que um único trilho fosse instalado.
Apesar do cancelamento do contrato, o governo da Bahia não desistiu do projeto do VLT. Planeja lançar um novo edital de licitação para escolher uma empresa que possa construir e operar uma versão mais econômica do VLT.
Uma medida para reduzir os custos é adquirir trens de segunda mão do governo de Mato Grosso, que foram comprados para a Copa do Mundo de 2014 e estão sem uso desde que o estado optou por um sistema de ônibus de trânsito rápido (BRT).
Os trens, fabricados por uma empresa espanhola, estão em boas condições, embora possam ser considerados obsoletos em comparação com tecnologias mais recentes.
Para compensar isso, o governo planeja adicionar uma linha complementar que levará os trens até a praia de Piatã, passando por Águas Claras e seguindo as avenidas 29 de Março e Orlando Gomes.
O artigo destaca a persistência do governo da Bahia em buscar alternativas para concretizar o projeto do VLT do Subúrbio, mesmo após o cancelamento do contrato inicial e faz uma observação irônica sobre a promessa anterior de conclusão do primeiro trem do VLT, que acabou sendo apenas um “factoide”.
Clique aqui e veja mais em: noticiatem.com