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João Leão confirma que PP continuará com PT na Bahia
João Leão confirma que PP continuará com PT na Bahia

Política

João Leão confirma que PP continuará com PT na Bahia

 

João Leão, vice-governador da Bahia e vice-presidente nacional do PP, reafirmou que o partido continuará a integrar o arco de alianças do PT na Bahia, mesmo após o senador Ciro Nogueira (PP-PI), presidente nacional da legenda, aceitar a assumir a Casa Civil no governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Virtual pré-candidato ao Palácio de Ondina, João Leão cobrou que os partidos aliados ao PT tenham espaço no arranjo da base para o pleito de 2022.

“Nós temos responsabilidade estamos juntos com o PT, PSD, PCdoB, PSB e todos os partidos que compõem a base, e não pretendemos sair. Nós pretendemos que esses partidos se juntem, não pode ser tudo PT, né? Nós vamos discutir, conversar e dar uma vez para um dos partidos aliados para estar na cabeça de chapa”, afirmou o vice-governador.

A construção da chapa para 2022 é um processo que está sendo trabalhado na base do governador Rui Costa (PT). O senador Jaques Wagner (PT) é o nome petista para integrar a cabeça de chapa, o PP almeja lançar João Leão como candidato do grupo, e o PSD tem o senador Otto Alencar como virtual pré-candidato, contudo o pessedista deve concorrer a reeleição no Senado Federal.

“Eu fico muito feliz, quero complementar todas as obras que fiz como deputado, vice. Eu quero complementar tudo isso como governador, para que a Bahia possa ir para um lugar de destaque no Brasi”, declarou Leão ao ser questionado sobre ser o indicado do PP para o pleito.

Além das virtuais pré-candidaturas da base aliada, ainda há o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (DEM) e João Roma (Republicanos), ministro da Cidadania que busca emplacar como candidato de Bolsonaro na Bahia. Rompidos publicamente desde que Roma assumiu o ministério, os antigos aliados buscam representar a oposição na disputa pelo governo do Estado.

A pesquisa do instituto Real Time Big Data, mostrou o demista na liderança com 41%, o senador Jaques Wagner com 27% e Roma na terceira posição com 4%. O ministro também em terceiro quando o apoio presidencial é levado em consideração. O ministro, com apoio do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pontua 15%; Neto, ao lado de Ciro Gomes (PDT) tem 35%; enquanto Wagner, com apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem 29%.

O vice-presidente nacional da legenda voltou a negar que ocorram conversas para filiação de Bolsonaro. Sem partido desde que deixou o PSL, o presidente ainda não decidiu a qual partido irá se filiar para  disputar o pleito em 2022 e o PP é apontado como possível destino.

Ao ser questionado pela imprensa sobre o assunto, Leão garantiu não ter conhecimento de conversas sobre o ingresso do presidente no partido. Ainda relacionado ao PP e o governo Bolsonaro, o pepista destacou que o senador Ciro Nogueira o ligou para discutir sobre o convite para Casa Civil.

“O senador Ciro Nogueira me ligou, perguntando minha opinião sobre assumir a Casa Civil, eu disse que isso era uma coisa íntima dele. Ele decidiu por assumir, vamos tocar o barco para ver o que acontece”, complementou.

Filho de João Leão, o deputado federal Cacá Leão (PP-BA) reafirmou que uma eventual filiação do presidente não foi discutida na legenda. “Primeiro que não trabalho ainda com essa hipótese, possibilidade de o presidente Bolsonaro se filiar ao PP, isso ainda não foi cogitado, não foi discutido”, declarou o parlamentar.

O deputado estadual Niltinho (PP) avaliou que o partido assumir um ministério na gestão Bolsonaro não implica em mudança na relação da legenda com o PT baiano. “O histórico do PP mostra que o partido dá liberdade para que cada Estado seja definido à conjuntura – ou que já está ou, é lógico, se remodelar. Não vejo sentido nessa preocupação neste momento […] Acho prematuro imaginar que nesse momento o PP irá fazer qualquer mudança, ainda mais quando você está em um ambiente onde há harmonia, em ambiente no qual o grupo sempre marchou unido nos últimos anos conquistando diversas vitórias”, afirmou Niltinho.

O senador Jaques Wagner avaliou que a costura nacional do PP não interfere na relação do partido na Bahia. Wagner destacou que a perspectiva é de que o PT consiga manter a sua base de apoio, e reforça que é preciso aguardar até 2022 para ver como o PP vai se comportar: se vai fechar o apoio a Bolsonaro ou dar “liberdade” aos correligionários.

Aliado do PT baiano, o deputado federal Marcelo Nilo (PSB) afirmou acreditar que Bolsonaro deve se filiar ao PP para disputar a reeleição nas eleições presidenciais do ano que vem. Experiente na vida política, Nilo avaliou que o jogo eleitoral na Bahia só terá início de fato quando o PP definir o que fazer.

“Acho que nosso candidato ao Senado será Otto [Alencar, do PSD] e nosso governador Jaques Wagner (PT). A vice vai depender do PP. Bolsonaro, Ciro Nogueira, permitiria que o PP apoiasse Lula?”, indagou.

Questionado sobre a possibilidade de pleitear a vice na chapa pelo governo Estadual, ele ponderou que, em caso de desembarque do PP, o PSB teria preferência. Nesse contexto, o nome dele ou da também deputada Lídice da Mata, presidente estadual da legenda, teria preferência.

A deputado federal indicou que o caminho mais justo para acomodar todos da base seria resguardar a candidatura à presidência da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) ao partido que não compor a chapa majoritária.

“Acho que o PSB pode significar um acréscimo de valor à chapa, sim, mas não estamos preocupados nem discutindo isso, não acho que devemos fazer campanha para ser vice. Nossa estratégia está sendo montada para reeleger deputados e crescer […] se o PSB não está na chapa majoritária, defendemos que na primeira eleição o partido seja proritariamente a ser apoiado”, afirmou.

 

Fonte: Bnews

 

Veja Mais: Governo da Bahia entrega ônibus escolares para 43 municípios baianos

 

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